ESTE BLOG DESTINA-SE À POSTAGENS DE POESIAS, POEMAS E/OU CRÔNICAS DE CONTEÚDO LITERÁRIO. ESTE ESPAÇO TAMBÉM É ABERTO A TODOS QUE TIVEREM INTERESSE NA PUBLICAÇÃO DE SEUS TRABALHOS, REGISTRANDO A DEVIDA AUTORIA. OBRIGADA POR ME SEGUIREM E POR PRESTIGIAREM ESTE BLOG.

sábado, 11 de agosto de 2012






O  PIANISTA

(Maria Paraguassu)


O piano no canto da sala jaz calado,
Revelando a tristeza do artista
Que agora já não mais dedilha
Seu  teclado fiel e tão amado.

Tantas notas de músicas tocadas
Aplausos... Gritos... Quanta ironia!
Olhando as mãos já desgastadas,
Pela  velhice que lhe toma os dias...

Foi uma época áurea e de gloria,
Quando tocava com intensa harmonia
Acordes de belas sinfonias.

Na doença, na velhice, sua história
Traz hoje, saudade e nostalgia,
Enquanto outrora, era brilho e fantasia!

8 comentários:

  1. Un dolce risveglio....bellissimi accordi! Grazie cara!

    ResponderExcluir
  2. Lindo soneto na inspiração deste que fez encantos e fica a saudade num canto.
    Um especial abraço aos pais de sua familia Maria.
    A voce minha admiração no meu terno abraço.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. Lindo! Tudo passa, até os belos momentos, mas ficam as doces lembranças.Querida obrigada pelo carinho deixado no meu Blog. Tenhas uma linda e abençoada semana.Bjs Eloah

    ResponderExcluir
  4. Tudo belo por aqui... Seu poema encanta por retratar tão bem os sentimentos do artista na velhice. Mãos de artistas... seria bom que nunca envelhecessem.
    Bjo Grande.

    ResponderExcluir
  5. Nossa,adorei mesmo seu blog,parabéns.
    Quer divulgar seu blog em meu Portal,é so fazer uma visitinha,será muito bem vindo.
    Até mais

    ResponderExcluir
  6. Querida amiga, depois da partida de meu Luiz, fiquei afastada da net, depois comecei a visitar os amigos, mas muito devagar, ainda não me pus em dia com a maioria, te peço desculpas meu amor, agora esta tua poesia mostra-nos como é difícil o declinar da juventude, mas sempre haverá as belezas do inverno que são muitas, beijos Luconi

    ResponderExcluir
  7. Se temos bons momentos para relembrar, tudo valeu a pena. O declínio das funções não nos tira a capacidade de apreciar o belo. E de revivê-lo nos voos da alma. Bjs.

    ResponderExcluir