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sábado, 25 de fevereiro de 2012

                    
                  

                       SAUDADES

                 (Maria Paraguassu)


               Recitarei teus versos
               a noite inteira,
               e falarei de amor
               quando quiseres ...

               São sons e são palavras
               verdadeiras que fazem bem
               aos meus ouvidos
               tão carentes!

               Falarei, eu sei, inutilmente,
               pois já não me escutas
               como antes...

               Estou a te esperar
               para que ouças, a voz
               do amor que em mim habita.          
          
               Volta, meu amor, te imploro
               não me deixes assim,
               a me sentir sem vida ...
               Perdida, só e sem guarida!

domingo, 19 de fevereiro de 2012




ILUSÃO

(Maria Paraguassu)


Travesti-me de colombina,
entrei no bloco da fantasia,
e fui atrás do meu arlequim!

Pulei, dancei, cantei,
joguei confetes e serpentinas
numa alegoria sem fim!

Ao entrar na passarela e ver 
o povo, desvairado e enlouquecido,
compreendi que aquele quadro
não tinha para mim, o menor sentido.

Queria sair dali, ficar sozinha.
afinal, aquele não era meu lugar.
Tentei fugir, mas tudo em vão.
Fiquei presa nos tentáculos da ilusão!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


ENAMORAR-SE

(Maria Paraguassu)


Serei sempre uma eterna enamorada
da vida, do bem e da verdade!

Enamorar-se é viver amando
o sol, a lua, as estrelas, o mar.
E as flores que belas, enfeitam
as janelas sóbrias do meu solar!

Enamorar-se é cantar em versos
uma linda e elevada prece.

Enamorar-se é ver o mundo rosa,
embora tanta coisa seja diferente.
É unir-nos para ajudar,
amando e ensinando a tanta gente! 

Enamorar-se é um estado d’alma,
pois viver é amar constantemente!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012



ALUCINAÇÃO

 (Maria Paraguassu)


Adentro à luz da madrugada
fria e úmida.
Na rua, vazia, ninguém transita.
apenas eu ...

Entre sombras, sigo insinuante
e insegura,
a procurar nas esquinas da vida,
a mim mesma...

Por que esta busca assim constante,
Se não me vejo mais como era antes...?

Mas não desisto. Corro, célere, entre arbustos,
até que chego, cansada e ofegante,
às margens do lago, onde vejo
minha figura tétrica e alucinante.

E, fico ali, parada,
meio estática e meio louca,
a ver aquela imagem que tremula,
no suave ondular da água.

Saí da vida! Invadi as trevas,
pois o que transtorna minha lucidez,
além do medo, surdo e dolorido,
é ter passado já para o outro mundo...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012



PRANTO
(Maria Paraguassu)




Lágrimas escorrem
da fonte d’água
dos meus olhos.

A imensa dor
dilacera um coração doente
e quase morto.

O corpo cambaleia e traça
na areia molhada,
a marca fatal.

Depois, um sono profundo
lava e leva a alma
para longe.

No horizonte, o sol se esconde
e a noite chega.
Tudo, agora, é escuridão!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

                     

                     TRANSCENDÊNCIA

                   (Maria Paraguassu)

                


             Depois da morte, serei eterna!

            Andarei vestida de brilho e luz,

                nos espaços luminosos

                   da Vida Maior.



              Serei aprendiz de estrela,
             que, andarilha e aventureira,
              se mostrará cativa e bela. 


             Na Seara do Pai, serei aquela,

            que ao encontrar amores já idos,

              se aninhará em seus braços
                  a matar saudades.

              Voltarei, quem sabe, um dia,
            mais madura, com maior bagagem, 
               a outro corpo e a outra

                    história.                        
             
Mulher ou homem, não importa.
  Estarei de novo no trabalho do amor,
 levantando a mesma bandeira
 para a glória do Senhor!

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012





CORTINAS DO TEMPO
(Maria Paraguassu)



O poema leva à alma
alva e pura.
Versos bordados de sentimentos,
à tona num mundo real,
fascinante e mágico!

Versos que
voam e revoam
entre as nuvens do céu,
e pairam, lá no alto.

No infinito azul do Universo,
um caminhar entre versos
e um pássaro a voar.

A galgar espaços,
sem passos,
rompendo as cortinas do tempo!